BIOTECNOLOGIA AMBIENTAL APLICADA EM ARECÁCEAS VIA BIOFERTILIZANTE SUSTENTÁVEL, UMA ALTERNATIVA PARA AO SEQUESTRO DE CARBONO
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n4-041Palavras-chave:
Fotossíntese Melhorada, Fixação de Carbono, Crédito de carbonoResumo
O efeito estufa causa diversos problemas ambientais, como o aumento das temperaturas globais, mudanças climáticas extremas, elevação do nível do mar, derretimento das geleiras, acidificação dos oceanos e perda de biodiversidade. Nesse contexto, a biotecnologia ambiental aplicada às arecáceas, com destaque para as palmeiras, surge como uma alternativa inovadora e sustentável para o sequestro de carbono. Este trabalho tem como objetivo avaliar as aplicações de biofertilizantes em arecáceas, utilizando a biotecnologia ambiental como uma estratégia promissora para otimizar o sequestro de carbono nessa família de plantas. Para atingir esse objetivo, foram adotadas as seguintes metodologias: revisão da literatura, extração e caracterização de genes específicos nas espécies de Arecaceae, análise das espécies com maior eficiência no sequestro de carbono, monitoramento do impacto da aplicação de biofertilizantes nas palmeiras, avaliação dos efeitos da biotecnologia nas interações planta-ambiente, monitoramento do sequestro de carbono em palmeiras geneticamente melhoradas, e acompanhamento do aprimoramento e potencialização fotossintética das palmeiras jovens por meio do EMGPALM. Os resultados demonstraram que a média de clorofila por espécie foi de 2,09 mg/ml ± 0,41. A média de biomassa por tonelada por ano foi de 5,02 ± 0,32, enquanto a de carbono foi de 2,26 ± 0,29. A biomassa em peso fresco média por palmeira foi de 4,23 kg/m², e em peso seco foi de 2,58 kg/m². Após a aplicação do biofertilizante em seis espécies de palmeiras, o crescimento anual variou de 40 cm a 90 cm. O número de folhas foi de 9 a 12, com uma média de biomassa de 7,51 ± 0,37 t/ha e um sequestro de carbono de 4,54 ± 0,4 t/ha. Em comparação, o grupo controle, que não recebeu o biofertilizante, apresentou um crescimento anual entre 17 cm e 40 cm, com o número de folhas variando entre 7 e 9. A média de biomassa foi de 1,52 ± 0,02 t/ha, e o sequestro de carbono foi de 0,56 ± 0,1 t/ha. Portanto, a biotecnologia ambiental se destaca como uma alternativa promissora, inovadora e sustentável para maximizar o papel das Arecaceae no sequestro de carbono.