A CONFLUÊNCIA DO FORCADO: O MONSTRO, CIÊNCIA E LITERATURA

Autores

  • Christian Fausto Moraes dos Santos Autor
  • Raiza Aparecida da Silva Favaro Autor
  • Anelisa Mota Gregoleti Autor

DOI:

https://doi.org/10.56238/arev7n2-089

Palavras-chave:

Semiótica, História da Ciência, Figuras de linguagem

Resumo

A analogia não conhece limites; é o mais rico dos fios semânticos que conectam os humanos às coisas. A analogia irradia por todos os espaços e fendas possíveis, envolvendo humanos por todos os lados. No entanto, assim como envolve, também é envolvido, transmitindo as semelhanças que recebe do mundo. Os humanos são a gênese do arquétipo, onde todas as relações convergem, nascem e morrem. Nossas hipostatizações, nossos relacionamentos com coisas, animais ou pessoas, estão em constante fluxo. No entanto, algumas relações semióticas com o reflexo distorcido da realidade parecem persistir, como no caso do que nós, acadêmicos, costumamos chamar de mitos e lendas. Uma lenda, por exemplo, só se torna uma lenda quando deixa de funcionar como um fato dentro de nossa cultura. O monstro, por exemplo, só se torna mítico quando deixa de rondar as nossas casas e de sugar o sangue das nossas cabras, para depois aparecer em algum dicionário de Mitos e Lendas. As teorias nos fazem rir das semelhanças hoje, mas o que as teorias fazem hoje? Acima de tudo, eles se justificam em vez de justificar as coisas.

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Publicado

2025-02-10

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

DOS SANTOS, Christian Fausto Moraes; FAVARO, Raiza Aparecida da Silva; GREGOLETI, Anelisa Mota. A CONFLUÊNCIA DO FORCADO: O MONSTRO, CIÊNCIA E LITERATURA. ARACÊ , [S. l.], v. 7, n. 2, p. 6031–6046, 2025. DOI: 10.56238/arev7n2-089. Disponível em: https://periodicos.newsciencepubl.com/arace/article/view/3239. Acesso em: 5 dez. 2025.