AVALIAÇÃO DA TÉCNICA DE BIÓPSIA HEPÁTICA LAPAROSCÓPICA COM PINÇA BABCOCK EM CADÁVERES E PACIENTES CANINOS
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n10-177Palavras-chave:
Laparoscopia, Biópsia Hepática, Pinça Babcock, Cães, Cirurgia Minimamente InvasivaResumo
Considerando que a biópsia hepática laparoscópica é uma técnica diagnóstica, mas frequentemente depende de equipamentos especializados, é necessário avaliar alternativas acessíveis. O objetivo foi avaliar a viabilidade e a eficiência de uma técnica de biópsia hepática laparoscópica usando pinça Babcock. Para tanto, procedemos a um estudo de duas fases: uma fase inicial ex vivo comparando pinça Babcock e convencional em um modelo de feto bovino, seguida por uma fase in vivo em seis pacientes caninos com suspeita de doença hepática. Avaliamos o tempo do procedimento, a qualidade da amostra (área, artefatos de esmagamento, número de espaços portais) e as complicações. Assim, observa-se que a técnica foi rápida (média de 13,2 minutos) e não ocorreu hemorragia intraoperatória. As amostras foram suficientes para a produção de cortes histopatológicos e diagnóstico, com um artefato de esmagamento de 21,62% que não impediu um diagnóstico histopatológico definitivo para condições como neoplasia, colangite e hepatopatias crônicas. Isso nos permite concluir que a técnica de biópsia hepática laparoscópica com pinça Babcock é um método factível, seguro e eficiente, sendo uma alternativa viável para obtenção de amostras de fígado em cães.
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