CENÁRIO EPIDEMIOLÓGICO E ESPACIALIDADE DA DENGUE NO RIO GRANDE DO SUL
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n9-126Palavras-chave:
Saúde Pública, DTN, Arbovirose, Aedes aegyptiResumo
A dengue é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, com impacto relevante na saúde pública mundial. No Brasil, a epidemia dessa doença segue um padrão cíclico com períodos epidêmicos. Para o controle da dengue há necessidade de estratégicas que considerem os sintomas da doença, a sua transmissão, as questões ambientais como as condições climáticas e os fatores socioeconômicos das regiões afetadas. Neste contexto, estratégias eficazes devem ser adaptadas às particularidades de cada região, integrando ações preventivas e de combate à proliferação do mosquito Aedes aegypti. Este estudo teve como objetivo analisar o cenário espaço-temporal da dengue e o perfil epidemiológico dos acometidos no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, entre 2014 e 2023. A pesquisa fez uso de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/DATASUS) e avaliou casos confirmados de dengue segundo as variáveis de sexo, faixa etária, cor/raça e escolaridade. Foram registrados 127.904 casos no período analisado, com predomínio em mulheres, faixa etária de 20 a 59 anos, raça branca e ensino fundamental ou médio. As macrorregiões Metropolitana, Missioneira e Norte concentraram as maiores taxas de incidência. A dengue tem se expandido em áreas previamente não endêmicas caracterizando uma maior distribuição principalmente a partir de 2020. Conclui-se que o controle eficaz da doença no Rio Grande do Sul requer uma abordagem multidimensional, interdisciplinar e regional, com o fortalecimento da vigilância epidemiológica, que juntamente com o sistema de saúde possam fazer uso da atenção básica para minimizar o problema.
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