MORTALIDADE POR MELANOMA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO: ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DE SÉRIE TEMPORAL ENTRE 2002 E 2022
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n8-118Palavras-chave:
Melanoma, Mortalidade, Epidemiologia, Neoplasias CutâneasResumo
Introdução: O melanoma cutâneo é a forma mais letal de câncer de pele e, quando diagnosticado tardiamente, apresenta alta taxa de mortalidade. Dados regionais atualizados são essenciais para embasar políticas de saúde. Objetivos: Analisar o perfil clínico-epidemiológico dos óbitos por melanoma no estado do Rio de Janeiro entre 2002 e 2022, com base em dados do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM). Métodos: Estudo transversal retrospectivo com dados secundários extraídos do DATASUS. Foram analisadas variáveis como sexo, idade, raça/cor, escolaridade, local de ocorrência do óbito e cálculo dos anos potenciais de vida perdidos (APVP). As análises foram descritivas, com agrupamento de quinquênios. Resultados: A maioria dos óbitos ocorreu em homens brancos, com baixa escolaridade, concentrados entre 60 e 79 anos. O APVP foi mais expressivo entre 40 e 59 anos. Observou-se tendência de aumento proporcional nas mulheres e em indivíduos não brancos ao longo dos anos. Conclusão: O estudo evidencia o impacto do melanoma em populações vulneráveis e reforça a necessidade de estratégias preventivas e rastreamento precoce voltadas a grupos de maior risco.
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