QUANDO O MODELO MUDA, A EDUCAÇÃO MUDA: UM OLHAR CRÍTICO AOS PROTÓTIPOS DA DEFICIÊNCIA
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n7-262Palavras-chave:
Educação Inclusiva, Modelos Teóricos da Deficiência, Direitos Sociais, Paradigmas da InclusãoResumo
O presente trabalho realiza uma análise histórica e social sobre os modelos de compreensão da deficiência e sua relação com o processo de escolarização do público alvo da educação especial. A partir de uma revisão bibliográfica, discutimos a evolução dos paradigmas que marcaram as concepções sociais, médicas, religiosas e legais da deficiência. Nosso trabalho explora os quatro principais modelos teóricos da deficiência - religioso, médico, social e, por fim, biopsicossocial - evidenciando como cada um influencia as práticas educativas e políticas públicas voltadas para as pessoas com deficiência (Oliveira, 2022). Destaca-se que apesar dos avanços na legislação e dos direitos fundamentais, a efetivação de uma inclusão plena ainda enfrenta barreiras estruturais, atitudinais e pedagógicas. Assim, a superação desses desafios exige uma concepção ampliada da deficiência, aliada a políticas intersetoriais e evidentemente uma formação docente comprometida com a equidade e a diversidade.