OS EXCESSOS DAS MULHERES: O VESTIR E O FALAR FEMININO NA DA GLOSA CASTELLANA AL REGIMIENTO DE PRÍNCIPES DE EGÍDIO ROMANO
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n7-191Palavras-chave:
Egídio Romano, Excessos, FemininoResumo
Este artigo examina a percepção dos "excessos" femininos na Península Ibérica do século XIV, analisando a Glosa Castellana al "De Regimine Principum" de Egídio Romano. A obra, pertencente ao gênero Espelho de Príncipes, reforça a ideia de que as mulheres, por natureza, tendiam ao descontrole em sua conduta, especialmente no falar e no vestir, exigindo a intervenção masculina para mantê-las dentro dos padrões de temperança, humildade e castidade. O estudo demonstra como os maridos deveriam responsáveis por corrigir tais excessos, atuando como guardiões morais designados por Deus e pela sociedade. Além disso, explora como esses preceitos foram assimilados como parte de uma educação civilizatória, legitimando a vigilância sobre o corpo e o comportamento feminino.