RELAÇÕES DE CONVIVÊNCIA E EXPERIÊNCIAS DE LAZER DE NÃO-INDÍGENAS EM TERRITÓRIOS INDÍGENAS E SEUS EFEITOS SOBRE O BEM-ESTAR COLETIVO
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n7-157Palavras-chave:
Convivência, Territórios indígenas, Bem-estar coletivoResumo
Este estudo analisa as relações de convivência e as experiências de lazer de não-indígenas em espaços tradicionais indígenas, destacando os impactos dessas interações sobre o bem-estar coletivo das comunidades. A partir de uma abordagem qualitativa e bibliográfica, buscou-se compreender as dinâmicas sociais, simbólicas e culturais que emergem nesses encontros, reconhecendo tanto os potenciais de fortalecimento cultural e econômico quanto os riscos de tensões, conflitos e perda identitária. O trabalho evidencia que, para os povos indígenas, o território possui um valor que transcende o aspecto físico, sendo um elemento central na construção da identidade, da memória e da vida coletiva. Assim, qualquer iniciativa que envolva práticas de convivência ou lazer deve ser pautada pelo respeito à autonomia comunitária e pela valorização dos saberes tradicionais, a fim de garantir relações éticas, equilibradas e sustentáveis. A análise evidencia a importância de políticas públicas sensíveis e da construção de protocolos comunitários que assegurem a proteção dos territórios e promovam o bem-estar coletivo.