ESTUDO DAS ARGAMASSAS ANTIGAS DA IGREJA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO DA COMANDAROBA EM LARANJEIRAS SE/BR
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n7-094Palavras-chave:
Arquitetura, Conservação, Restauro, Tecnologia, SaberesResumo
A Tecnologia da Conservação e Restauro tem se deparado nos últimos anos, como é comum as ciências em constante mudança e transformação, na necessidade de adequações frente a novas tecnologias, imposições e dificuldades de uso instrumentais e produtos/reagentes laboratoriais para execução dos ensaios devido a custos, exigências sanitárias, ambientais, políticas administrativas, tempo de execução, etc., e à natural dificuldade que sempre existiu no cuidado escrupuloso intervencionista não destrutivo que um bem patrimonial exige; essas premissas impuseram uma re-afirmação/re-valorização dos saberes frente ao repensar a forma de como se deve agir nos estudos que envolvem a preservação de bens culturais materiais, neste caso, em específico, na recolha de amostras e ensaios laboratoriais. Esta comunicação caminha sobre a metodologia tradicional (história/teoria/tecnologia) de análises das argamassas em edificações históricas apreendidas há mais de 20 anos no doutoramento realizado no programa de pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal da Bahia e em pós-doutoramento realizado na Universidade de Lisboa e Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) no ano de 2014 (financiado pela CAPES); estas duas experiências agregadas à inúmeros trabalhos de pesquisa realizados no CTPR (Centro de Tecnologia da Preservação e Restauro) da Universidade Federal de Sergipe, levaram ao desenvolvimento de um projeto de iniciação tecnológica (PIF11020-2022), entre setembro de 2022 e agosto de 2023, tendo em vista o ESTUDO DAS ARGAMASSAS ANTIGAS DA IGREJA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO DA COMANDAROBA EM LARANJEIRAS SE/BR, o qual revisita as rotinas tradicionais das análises de argamassas históricas, no entanto, propõe um aprendizado da observação que antecede a escolha e quantidade de recolha e uma observação reflexiva crítica minuciosa dessas amostras que permitam que as escolhas finais de amostras para ensaios recaiam sobre a assertiva qualitativa e representem possibilidades técnicas científicas efetivas para a conservação/restauro das edificações históricas patrimoniais.