PROMOÇÃO DE SAÚDE, ENVELHECIMENTO E OBESIDADE: O APRENDER FAZENDO - O PROJETO CAMINÁGUA, UMA EXPERIENCIA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n7-047Palavras-chave:
Ciências Sociais em Saude, Envelhecimento e Sociedade, Obesidade, Projeto Caminágua, Exercício físico e saúde, Alteração de peso corporal em idososResumo
Os estudos sobre a promoção de saúde da população idosa brasileira tem dado ênfase ao tratamento biomédico convencional, dando-se pouca importância à prevenção em saúde ou aos tratamentos considerados “anticonvencionais”, como pode-se denominar o Projeto Caminágua; foi desenvolvido baseado em observações clínicas realizadas com uma comunidade universitária, a partir de projeto de extensão realizado em uma instituição pública de ensino superior; as metas do projeto foram propiciar aos indivíduos idosos, obesos com sobrepeso e/ou portadores de comorbidades prognósticas, a perda substancial de massa adiposa e ganho de massa muscular, a partir da efetivação de exercício físico, oferecendo o mínimo de impacto às articulações inferiores e à coluna vertebral. Respaldada em referentes clássicos e contemporâneos das ciências humanas e sociais em saúde, a pesquisa foi respaldada no método histórico- dialético observando-se tanto as concepções teóricas de abordagem, quanto às técnicas de apreensão da realidade e controle estatístico dos dados[1]. Delimitam-se como objetivos da pesquisa: a) verificar a eficácia do método caminágua na população estudada, aferindo-se, em períodos determinados um diagnóstico físico, verificando a alteração do peso corporal; b) verificar a eficiência dos exercícios físicos, a partir dos resultados evidenciados. Assegura-se que a abordagem e análise dos dados empíricos coletados pauta-se em uma visão quantitativa da informação e que foram registradas a partir de amostra apreendida entre os atores sociais do universo da pesquisa. Os resultados evidenciam a eficácia e eficiência do Método Caminágua desenvolvido durante a pesquisa de campo, os quais vêm a contribuir fortemente para à promoção de saúde da pessoa idosa, além de colaborar sobremodo com às políticas públicas de saúde, tornando-se um tratamento alternativo aos biomédicos convencionais.