ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO COMO ESTRATÉGIA PARA PROFILAXIA FARMACOLÓGICA DE TROMBOEMBOLISMO EM PACIENTES SUBMETIDOS A CIRURGIA PLÁSTICA
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n6-319Palavras-chave:
Trombose, Cirurgia Plástica, Profilaxia, AnticoagulaçãoResumo
O objetivo do presente estudo, foi investigar e analisar a utilização da estratificação de risco como ferramenta para guiar a profilaxia farmacológica de tromboembolismo venoso (TEV) em pacientes submetidos a cirurgias plásticas. Visando, compreender como diferentes estratégias farmacológicas podem ser aplicadas de forma eficaz para prevenir complicações tromboembólicas nesses contextos. O tromboembolismo venoso é uma causa importante e amplamente evitável de morbidade e mortalidade após qualquer procedimento cirúrgico e afeta aproximadamente 1 indivíduo em cada 1.000 por ano. Entre os fatores de risco, estão a idade, tempo operatório, condições prévias do paciente e tipo de cirurgia. Sendo assim, cabe ressaltar que, a profilaxia divide-se em métodos farmacológicos, como enoxaparina e rivaroxabana, e mecânicos, como a compressão pneumática e intervenções fisioterapêuticas no pós-operatório. Entretanto, falta um consenso sobre o regime profilático ideal para cirurgias plásticas. Em vista disso, o escore de Caprini 2005 RAM é amplamente usado para estratificar o risco de pacientes, mas sua aplicação em contextos estéticos permanece limitada. Conclui-se, portanto, que a profilaxia de TEV em cirurgias plásticas exige estratificação de risco individualizada e mais pesquisas são necessárias para a padronização dos regimes profiláticos.