A RELAÇÃO DO DESEMPENHO COMPETITIVO E O SENSO DE AUTOEFICÁCIA PERCEBIDO EM ATLETAS DE ESPORTES ESTÉTICOS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n6-237Palavras-chave:
Atletas, Autoeficácia, Esportes, Desempenho Atlético, MulheresResumo
Introdução: Os esportes estéticos, como ginástica rítmica, patinação artística e balé, exigem não apenas habilidades físicas, mas também alta exigência psicológica e autorregulação. Nesses contextos, a percepção de autoeficácia pode ser decisiva para o rendimento esportivo e o bem-estar mental. Objetivo: Esta revisão sistemática objetivou analisar a relação entre o desempenho competitivo e o senso de autoeficácia percebido em atletas de esportes estéticos, com foco na população feminina. Metodologia: A pesquisa seguiu as diretrizes PRISMA e realizou buscas nas bases PubMed, Web of Science e EMBASE, considerando publicações entre 2010 e 2024. Foram incluídos 14 estudos que atenderam aos critérios de elegibilidade. Resultados: Os resultados indicaram que a autoeficácia influencia significativamente o desempenho competitivo, especialmente quando associada à confiança, ao suporte social e à percepção de competência. Atletas com altos níveis de autoeficácia apresentaram maior motivação, melhor rendimento e menor ansiedade. Em contrapartida, efeitos negativos como pressões externas, perfeccionismo e expectativas sociais elevadas também foram destacados, podendo comprometer o bem-estar psicológico e levar ao abandono esportivo. As limitações metodológicas mais comuns incluíram a heterogeneidade dos instrumentos e a diversidade conceitual. Conclusão: A autoeficácia é uma variável psicológica central nos esportes estéticos, e seu fortalecimento pode beneficiar tanto o desempenho quanto a saúde mental das atletas. Recomenda-se a realização de estudos longitudinais e com maior especificidade por modalidade.