ANÁLISE ESPACIAL E ATUAÇÃO DE AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE NA DETECÇÃO DE HANSENÍASE EM ÁREAS DE RISCO NO PARÁ

Autores

  • Valney Mara Gomes Conde Autor
  • Artenes Junior Gomes Nogueira Autor
  • Ygor Eugênio Dutra da Silva Autor
  • Gabriela Reis Duarte Autor
  • Marcos Mickael Gomes Carvalho Autor
  • Marcos José da Silva Baia Autor
  • Glauciney Pereira Gomes Autor
  • Guilherme Augusto Barros Conde Autor

DOI:

https://doi.org/10.56238/arev7n6-112

Palavras-chave:

Hanseníase, Agentes Comunitários de Saúde, Análise Espacial, Detecção Precoce, Saúde Pública

Resumo

Objetivo: Avaliar a eficácia dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) na identificação de casos suspeitos de hanseníase em áreas de risco, utilizando análise espacial como ferramenta de suporte no município de Santarém, Pará. Métodos: Estudo transversal, descritivo e quantitativo, realizado entre junho e outubro de 2019. Foram incluídos 24 ACS de Unidades Básicas de Saúde (UBS) localizadas em zonas de baixo, médio e alto risco para hanseníase, identificadas por meio de análise espacial de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN, 2006-2014). Os ACS receberam treinamento sobre hanseníase e aplicaram questionários de suspeição durante visitas domiciliares (VD). Dados foram analisados estatisticamente e georreferenciados no QGIS. Resultados: 83% dos ACS reconheceram a hanseníase como doença infectocontagiosa, mas apenas 50% demonstraram conhecimento sobre transmissão e vigilância de contatos. Durante as VD, foram identificados 19 casos suspeitos, sendo 17 com manchas cutâneas e 13 com alterações neurológicas (dor, dormência, formigamento). A análise espacial revelou distribuição heterogênea da hanseníase, com taxas de detecção variando entre setores censitários, e destacou a localização não estratégica de algumas UBS, limitando o acesso da população. Conclusão: Apesar das lacunas no conhecimento sobre transmissão e vigilância, os ACS foram eficazes na detecção de casos suspeitos, reforçando seu papel na ampliação da capilaridade do sistema de saúde. A análise espacial mostrou-se essencial para identificar áreas prioritárias e otimizar a alocação de recursos. Recomenda-se capacitação contínua dos ACS e integração de técnicas geoespaciais nas estratégias de vigilância em saúde para controle da hanseníase em regiões endêmicas.

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Publicado

2025-06-11

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

CONDE, Valney Mara Gomes; NOGUEIRA, Artenes Junior Gomes; DA SILVA, Ygor Eugênio Dutra; DUARTE, Gabriela Reis; CARVALHO, Marcos Mickael Gomes; BAIA, Marcos José da Silva; GOMES, Glauciney Pereira; CONDE, Guilherme Augusto Barros. ANÁLISE ESPACIAL E ATUAÇÃO DE AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE NA DETECÇÃO DE HANSENÍASE EM ÁREAS DE RISCO NO PARÁ. ARACÊ , [S. l.], v. 7, n. 6, p. 31003–31015, 2025. DOI: 10.56238/arev7n6-112. Disponível em: https://periodicos.newsciencepubl.com/arace/article/view/5777. Acesso em: 5 dez. 2025.