DIVERSIDADE LINGUÍSTICA E CULTURAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL: O PAPEL DO PLAC NO ATENDIMENTO INCLUSIVO DE CRIANÇAS MIGRANTES
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n6-050Palavras-chave:
Migração infantil, Variação linguística, Direito linguístico, Português como Língua de Acolhimento (PLAc), Educação infantilResumo
Este trabalho investiga o papel do ensino de Português como Língua de Acolhimento (PLAc) na inclusão de crianças migrantes na Educação Infantil, considerando os desafios impostos pelas migrações contemporâneas e a crescente diversidade linguística e cultural nas escolas brasileiras. Justifica-se pela necessidade de práticas pedagógicas que respeitem a identidade linguística das crianças e favoreçam seu desenvolvimento integral desde os primeiros anos escolares. O objetivo central é analisar como o PLAc pode contribuir para o acolhimento e a integração dessas crianças no contexto educacional, promovendo pertencimento, segurança afetiva e participação ativa. Fundamentado em autores como Costa & Martins (2023), Gonçalves & Silva (2021), Moro (2015), Pereira (2024) e Tonhati, Herreira & Cavalcanti (2024), o estudo adota abordagem qualitativa com base em revisão bibliográfica e análise de experiências pedagógicas. A pesquisa evidencia que o PLAc não é apenas um recurso linguístico, mas um instrumento de justiça social, ao reconhecer o multilinguismo como direito e a diversidade cultural como potência educativa. Aponta ainda a necessidade de formação continuada dos docentes, produção de materiais interculturais e articulação com as famílias migrantes. Espera-se que a implementação do PLAc na Educação Infantil fortalece o papel da escola como espaço de inclusão e diálogo intercultural, contribuindo para uma educação mais equitativa, sensível às diferenças e comprometida com a construção de uma sociedade plural.