ANÁLISE DO MODELO DE ESCOLA DE SUPERVISÃO MILITAR EDUCACIONAL COMO POLÍTICA EDUCACIONAL À LUZ DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

Autores

  • Andrade de Aguiar Jorge Autor
  • Antônio Carlos Pantoja Freire Autor

DOI:

https://doi.org/10.56238/arev7n6-031

Palavras-chave:

Militarização Escolar, Direitos Educacionais, Segurança Pública, Gestão Democrática, Polícia Militar

Resumo

A militarização de escolas públicas no Brasil, representada pela Supervisão Militar Educacional (SUME) no Pará, justifica-se pela necessidade de combater a violência escolar, mas suscita debates sobre sua compatibilidade com princípios educacionais democráticos. Este trabalho analisa a legitimidade jurídica da SUME, avaliando sua conformidade com a legislação brasileira e seus impactos nos direitos dos estudantes. Por meio de revisão bibliográfica e análise documental, examinaram-se leis, jurisprudências e estudos sobre o tema. Os resultados indicam que, embora o programa não viole formalmente a LDB ou a Constituição, sua operação prática pode limitar a autonomia escolar e a liberdade discente, além de centralizar decisões em agentes militares. Conclui-se que a SUME requer ajustes para equilibrar segurança e direitos fundamentais, privilegiando modelos participativos e alternativas menos coercitivas.

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Publicado

2025-06-04

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

JORGE, Andrade de Aguiar; FREIRE, Antônio Carlos Pantoja. ANÁLISE DO MODELO DE ESCOLA DE SUPERVISÃO MILITAR EDUCACIONAL COMO POLÍTICA EDUCACIONAL À LUZ DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988. ARACÊ , [S. l.], v. 7, n. 6, p. 29565–29580, 2025. DOI: 10.56238/arev7n6-031. Disponível em: https://periodicos.newsciencepubl.com/arace/article/view/5631. Acesso em: 5 dez. 2025.