A IMPORTÂNCIA DE ESTRATÉGIAS DE BANCADA COMO FORMA DE AUXILIAR AS PESQUISAS SOBRE COMPOSTOS BIOATIVOS AMAZÔNICOS: UMA ABORDAGEM SOBRE A LUZ NEGRA
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n5-436Palavras-chave:
Compostos bioativos amazônicos, Luz negra, Estratégias de bancadaResumo
A identificação de compostos bioativos em matrizes vegetais amazônicas representa um desafio metodológico, especialmente em contextos laboratoriais com restrições técnicas e financeiras. Este artigo, derivado de uma dissertação de mestrado em Ciência do Meio Ambiente pela Universidade Federal do Pará (PPGCMA/UFPA), investiga o uso da luz negra/blacklight (UV-A) como estratégia de bancada para a triagem qualitativa de metabólitos secundários como antocianinas, cumarinas, alcaloides e compostos lipossolúveis presentes em extratos naturais amazônicos. A pesquisa foi conduzida por meio de experimentação em laboratório, com foco na fluorescência emitida por extratos de Euterpe oleracea Mart., Piper nigrum, Banisteriopsis caapi e Dipteryx odorata. quando expostos à radiação UV. Utilizando metodologias de extração, como maceração e prensagem a frio, e observações visuais da fluorescência, foi possível identificar padrões ópticos característicos de compostos como harmalina, piperina e óleo de açaí. O referencial teórico baseou-se em estudos internacionais sobre fluorescência de compostos bioativos (JAIN; MENGHANI; JAIN, 2007; YOSHIOKA et al., 2013). Os resultados confirmam a eficácia da luz negra como ferramenta acessível para triagem preliminar de compostos bioativos, demonstrando seu potencial para apoiar pesquisadores em formação e otimizar processos analíticos em ambientes de pesquisa com recursos limitados.