CARBONATO DE LÍTIO: ATUAÇÃO NO ORGANISMO E REAÇÕES ADVERSAS

Resumo

Introdução: O carbonato de lítio é um dos medicamentos mais eficazes para o tratamento do transtorno bipolar desde 1863. O uso contínuo do carbonato de lítio requer monitoramento sérico para evitar intoxicação, com o tratamento dividido em fases: inicial, aguda, continuação e manutenção. As doses são ajustadas conforme necessário, monitorando reações adversas para garantir a segurança do paciente. Materiais e Métodos: Investigou-se os benefícios do carbonato de lítio em transtornos neuropsiquiátricos, com foco em bipolaridade, mania, suicídio e depressão. Foram analisados artigos, dissertações e teses publicados entre 1999 e 2022 em bases de dados como SciELO, PubMed e ANZJP. Estudos relevantes ao tema foram incluídos, enquanto artigos sem relevância científica foram excluídos. A análise de dados foi conduzida com rigor ético para assegurar a veracidade e precisão das informações. Resultados: Os principais efeitos adversos do carbonato de lítio incluem náuseas, vômitos, diarreia e outros. Para mitigar esses efeitos não desejados, recomenda-se reduzir a frequência das doses diárias, usar fórmulas de liberação controlada, ingerir o medicamento com alimentos e diminuir o consumo de cafeína. Além disso, o carbonato de lítio pode causar hipotireoidismo, exigindo exames de sangue regulares para monitoramento. Considerações Finais: O carbonato de lítio é eficaz no tratamento de transtornos bipolares e depressivos, apesar dos efeitos adversos e do risco de toxicidade. Monitoramento contínuo e ajustes de doses são essenciais para maximizar os benefícios terapêuticos e minimizar os riscos. A personalização do tratamento e a gestão adequada das interações medicamentosas são fundamentais para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.