PREVALÊNCIA DO USO DE CIGARRO ELETRÔNICO NOS UNIVERSITÁRIOS
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n5-320Palavras-chave:
Tabagismo, Estudantes, NicotinaResumo
Objetivou-se analisar as evidências científicas disponíveis na literatura sobre a prevalência de uso dos cigarros eletrônicos nos universitários. Trata-se de uma revisão integrativa, no qual foram utilizados dados da plataforma PubMed entre 2018 e 2023. Os descritores utilizados foram: “e-cigarette”; “academics”, resultando em 85 artigos, sendo excluídos 78 e utilizados 7 artigos. Nos estudantes italianos 24,6% experimentaram cigarros eletrônicos, os quais 35,5% deles com a substância nicotina. Nos alunos sauditas 36,6% experimentaram esse dispositivo eletrônico para fumar (DEFs), sendo que 11,5% o estão utilizando atualmente e 50,6% concordaram que são viciantes, sobre o vício, participantes da Qassim University têm dados semelhantes, 49,6% dizem que são viciantes. Dos tailandeses 46,7% acreditam que existe fumo passivo e 44,9% e 54,2% concordam que são menos prejudiciais e produzam menos fumo passivo em comparação ao cigarro tradicional.
Em relação ao politabagismo na china, 21,4% usaram cigarros tradicionais, eletrônicos e narguilé sendo deles 32,4% da proporção ocupada pelos DEF nos últimos trinta dias. Dos estudantes de Londres 16% são usuários de vapers, um tipo de cigarro eletrônico. Dessa forma, necessita-se de maior atenção ao tema por sua relevância e atualidade, necessitando ainda de estudos acerca de orientações à população usuária dos dispositivos eletrônicos de fumo, determinando a extensão de seus malefícios e suas consequências a longo prazo. Apesar de descrito como ferramenta de auxílio na redução do consumo de produtos à base do tabaco, esta pode não ser a realidade, sendo apenas descrito como recurso para a elevar sua comercialização.