ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS EM ÓLEO RESIDUAL DE BATATA-FRITA: ESTUDO DA QUALIDADE DO RESÍDUO
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n5-275Keywords:
Óleo vegetal, Argila branqueante, Análises de qualidadeAbstract
Óleos vegetais refinados são amplamente utilizados no preparo de alimentos, mas seu descarte inadequado representa um problema socioambiental. Este trabalho teve como objetivo avaliar a utilização da argila branqueante como uma alternativa prática e de baixo custo para o tratamento de óleos vegetais residuais, por meio de análises físico-químicas de acidez e índice de peróxidos, associadas à espectrometria de RMN de 1H para determinação dos índices de iodo e saponificação. O óleo proveniente de Ananindeua apresentou, antes e após o uso da argila, respectivamente: acidez de 1,57 e 1,03 mgKOH/g; índice de peróxidos de 3,86 e 1,94 meq/Kg; índice de saponificação de 193,71 e 192,85 mgKOH/g; e índice de iodo de 124,25 e 123,09 g de I₂/g de óleo. Para o óleo de Benevides, os resultados foram: acidez de 1,99 e 0,79 mgKOH/g; índice de peróxidos de 3,87 e 1,94 meq/Kg; índice de saponificação de 199,25 e 187,94 mgKOH/g; e índice de iodo de 118,13 e 117,05 g de I₂/g de óleo. Os resultados indicam que o uso da argila promoveu uma redução nos valores analisados, evidenciando seu efeito benéfico no tratamento dos óleos, embora a acidez final ainda permaneça acima dos limites estabelecidos pela legislação vigente.
