APRENDIZAGEM ATIVA E INCLUSÃO DE ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA: POSSIBILIDADES PARA UMA ESCOLA ACESSÍVEL
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n5-189Palavras-chave:
Educação inclusiva, Metodologias ativas, Acessibilidade, DeficiênciaResumo
A inclusão escolar de estudantes com deficiência exige a superação de práticas pedagógicas tradicionais e a adoção de metodologias que promovam a participação ativa de todos os alunos nos processos de ensino e aprendizagem. Nesse contexto, a aprendizagem ativa emerge como uma estratégia pedagógica promissora, ao valorizar a autonomia, a colaboração e o protagonismo discente. Este artigo tem como objetivo analisar as potencialidades das metodologias ativas para a inclusão de estudantes com deficiência, discutindo em que medida essas abordagens podem contribuir para a construção de uma escola mais acessível e democrática. A pesquisa é de natureza qualitativa, com base em revisão bibliográfica e análise de documentos legais e pedagógicos que norteiam a educação inclusiva no Brasil. O referencial teórico articula contribuições clássicas de Vygotsky (1993), ao enfatizar a mediação e a aprendizagem como processo social, e Freire (1996), cuja pedagogia dialógica e emancipadora orienta práticas inclusivas. Como aporte contemporâneo, dialoga-se com Mendes e Almeida (2021), que discutem práticas pedagógicas inclusivas na perspectiva dos direitos humanos, e com Silva e Rodrigues (2022), que analisam os desafios da implementação de metodologias ativas em contextos de diversidade. Os resultados indicam que práticas como sala de aula invertida, rotação por estações, aprendizagem baseada em projetos e metodologias colaborativas favorecem a diversificação dos modos de aprender e ensinar. Conclui-se que a aprendizagem ativa pode ser um instrumento de transformação pedagógica e cultural, desde que alinhada aos princípios da educação inclusiva.