BISFOSFONATOS E OSTEONECROSE DA MANDÍBULA: O IMPACTO DAS TERAPIAS ANTINEOPLÁSICAS NAS ESTRUTURAS ÓSSEAS DA CAVIDADE ORAL
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n4-168Palavras-chave:
Bifosfonato, Osteonecrose associada a bisfosfonatos, Osteonecrose, Maxila. MandíbulaResumo
Objetivo: O objetivo deste artigo de revisão narrativa da literatura é abordar o uso de bisfosfonatos em terapias antineoplásicas e como esses bisfosfonatos podem estar relacionados ao desencadeamento da osteonecrose da mandíbula. Metodologia: Durante a construção e desenvolvimento deste artigo de revisão narrativa da literatura, foi utilizado o trabalho de Rother (2007), um estudo que aborda as diferenças entre uma revisão narrativa e sistemática da literatura, destacando como deve ser realizada a abordagem e estruturação de cada respectivo tipo de artigo, auxiliando o desenvolvimento do artigo. Foram realizadas buscas em bases de dados online que pudessem contribuir com dados e informações relevantes relacionadas ao tema abordado no artigo. Foram realizadas buscas nas seguintes bases de dados: Web of Science, BVS/BIREME, PUBMED Central, PROSPERO, Scielo, The Cochrane Library em conjunto com Google Academy. Resultados: Os bisfosfonatos são drogas que suprimem a reabsorção óssea pelos osteoclastos, interrompendo a remodelação óssea, resultando em maior densidade de tecido ósseo, e também atuando como inibidor de mediadores inflamatórios, razão pela qual essas drogas são comumente utilizadas no tratamento de doenças do metabolismo ósseo ou neoplasia do tecido ósseo. Conclusão: A osteonecrose da mandíbula é uma condição preocupante desencadeada pelo uso crônico de bisfosfonatos, mas mais estudos são necessários para fornecer maiores níveis de evidência sobre sua fisiopatologia e como o tratamento dessa condição deve ser conduzido, papel que deve ser desempenhado pelo médico em conjunto com o dentista.