DOR LOMBAR EM AGENTES DE COMBATE A ENDEMIAS: INFLUÊNCIA DO SEXO, DA IDADE E DO TEMPO DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n4-130Keywords:
Dor lombar, Pessoal de Saúde, Agente de Combate às EndemiasAbstract
Objetivo: avaliar a dor lombar entre Agentes de Combate às Endemias (ACE) e a influência do sexo, idade e tempo de atuação. Métodos: Trata-se de estudo transversal, censitário. A coleta de dados foi realizada a partir de questionário sociodemográfico e do Japanese Orthopaedic Association Back Pain Evaluation Questionnaire (JOABPEQ). A comparação entre as categorias utilizou o Teste U de Mann-Whitney, assumindo-se nível de significância de 5%. Resultados: Foram avaliados dados de 304 ACE. A prevalência de dor lombar para o grupo foi de 50,0%. Em relação ao sexo, registrou-se diferença significante apenas para o domínio saúde mental, com piores escores para as mulheres. Em relação à idade, foram registradas diferenças significantes para os domínios de vida social e saúde mental, ambos registrando piores escores para as pessoas com menos de 40 anos. Em relação ao tempo de atuação, diferenças significantes foram observadas para os domínios de dor lombar, vida social e saúde mental, com piores escores para aqueles com menos de dois anos de atuação. Conclusão: A dor lombar representa uma queixa importante para os ACE, com piores impactos entre as mulheres, profissionais abaixo de 40 anos e com até dois anos de atuação.