AGRICULTURA FAMILIAR E CAMPONESA EM FEIRA DE SANTANA – BA: DOS DESAFIOS DA URBANIZAÇÃO ÀS POTENCIALIDADES DO ASSOCIATIVISMO
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n4-100Palavras-chave:
Expansão urbana, Relação campo-cidade, Comunidades ruraisResumo
Este trabalho discute a situação da agricultura familiar e camponesa no município de Feira de Santana, e faz uma reflexão sobre o potencial do associativismo como estratégia de fortalecimento dessas formas de viver e produzir. A pesquisa parte da questão central: Quais são os impactos da urbanização sobre a agricultura familiar e camponesa em Feira de Santana, e como o associativismo pode contribuir para enfrentar esses desafios e fortalecer a agricultura familiar e camponesa? Metodologicamente, realizou-se uma revisão de literatura e análise de dados do IBGE, SEAGRI/PMFS e MapBiomas. Os resultados revelam o complexo cenário da agricultura em Feira de Santana, marcado pelo declínio da população rural, pela diminuição das áreas cultiváveis e pela consequente redução da produção agrícola, processos diretamente relacionados à urbanização. Nesse contexto, o associativismo é destacado como uma potencialidade para a mobilização e luta coletiva dos agricultores e camponeses, sendo fundamental para enfrentar desafios impostos pela expansão urbana. Contudo, a pesquisa aponta para a necessidade de estudos mais aprofundados sobre as associações comunitárias rurais do município. Conclui-se que a urbanização em Feira de Santana tem gerado desigualdades sociais entre campo e cidade, demandando políticas públicas integradoras que valorizem a agricultura familiar e camponesa, protejam os territórios rurais e incentivem o desenvolvimento local das comunidades.