TROCAS GASOSAS E BIOQUÍMICAS DA MANGUEIRA ‘TOMMY ATKINS’: APLICAÇÃO DE BIOESTIMULANTES NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n4-045Keywords:
Carboidrato solúveis, Fotossíntese, Frutificação, Mangifera indica L. , Substâncias húmicasAbstract
No cultivo da mangueira nas condições climáticas do semiárido brasileiro, as plantas sofrem variações metabólicas devido aos estresses abióticos. O presente estudo teve como objetivo avaliar as trocas gasosas e as respostas bioquímicas da mangueira 'Tommy Atkins', sobre a aplicação de bioestimulantes à base de substâncias húmicas durante a fase fenológica de frutificação no Semiárido brasileiro. Os estudos foram realizados na fazenda Surubim, localizado no município de Petrolina – PE, sendo conduzidos de forma simultânea dois experimentos distintos, com aplicações de dois bioestimulantes via fertirrigação. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, em esquema fatorial 2 x 5, com dois ciclos produtivos (2021 e 2022), e cinco doses dos produtos: Sagersolo® (BST1): (0,0; 7,0; 14,0; 21,0 e 28,0 L ha-1) e Fulvumin® (BST2): (0,0; 10,0; 20,0; 30,0 e 40,0 L ha-1). Os tratamentos foram aplicados nos períodos de 60, 75, 90 e 105 dias após o pleno florescimento. Foram avaliados as trocas gasosas e respostas bioquímicas no tecido foliar. As doses do BST1 variando entre 17,5 e 23,0 L ha-1, proporcionaram aumento máximo na condutância estomática e na concentração interna de CO2 em comparação com o tratamento controle. Para o BST2, as doses entre 24,2 e 25,0 L ha-1, favoreceram o aumento máximo na transpiração foliar e a assimilação de CO2. Para ambos os BSTs, o aumento das doses durante a fase de frutificação promoveu redução linear nos teores de amido e aumento nos aminoácidos livres totais, proteínas e carboidratos solúveis totais nos tecidos foliares da mangueira 'Tommy Atkins'.