CONTROLE AUTONÔMICO E VOLUMES PULMONARES: IMPACTOS DO ESTRESSE VEICULAR EM MOTOCICLISTAS DO DISTRITO FEDERAL
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n2-254Palavras-chave:
Variabilidade da Frequência Cardíaca, Motociclistas, Espirometria, FisioterapiaResumo
Os trabalhadores motociclistas, estão em constante exposição à poluição do ar, sonora e de risco de vida no ambiente levando a uma resposta inflamatória no sistema respiratório, aumento de doenças pulmonares e crônicas, morbidade cardiorrespiratória. O objetivo desta pesquisa é avaliar os impactos do estresse veicular em motociclistas por meio de testes cardiovasculares e cardiorrespiratórios. Foram analisados 11 indivíduos de meia idade, do sexo masculino, usuários de motocicleta ao menos uma vez por semana, há pelo menos um ano, não fumantes. O estudo verificou diferença estatística significativa nos índices de variabilidade da frequência cardíaca (VFC) nas posições supino, sedestado e ortostática, assim como, distúrbios ventilatórios através da espirometria. O presente estudo demonstrou não haver diferença significativa da posição supino para sedestado. Já para o ortostatismo gerou uma diferença estatística significativa (p<0,05). No teste de espirometria, os indivíduos que apresentaram resultado dentro da normalidade somam (45,45%), seguido pelo restritivo leve (36,36%), o restritivo moderado com (9,09%) e o obstrutivo com (9,09%). Dessa forma, é possível observar que os motociclistas não apresentam modulações em diferentes posturas como descrito na literatura, além de ser observado padrão restritivo de diferentes níveis em 45,45% da amostra.