RELAÇÃO ENTRE O BRINCAR E O PERFIL SENSORIAL DE CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n2-238Palavras-chave:
Brincar, Processamento Sensorial, Transtorno do Espectro Autista, Terapia OcupacionalResumo
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) apresenta-se como um distúrbio do neurodesenvolvimento que traz impactos no desenvolvimento, podendo o indivíduo exibir déficits na comunicação, interação social e a Disfunção de Integração Sensorial (DIS), que podem vir a causar prejuízos no brincar. O brincar é a maior ocupação da criança, sendo essencial para o desenvolvimento e aprendizagem. Este estudo teve como objetivo investigar a relação do brincar com o perfil sensorial de crianças com TEA. Durante a pesquisa, participaram 16 pais e/ou responsáveis e seus respectivos filho, com idades entre 3 e 6 anos, com o diagnóstico de TEA e que frequentavam uma Associação dedicada ao atendimento de crianças com TEA e um Centro Especializado de Reabilitação II, vinculado à uma universidade. As avaliações utilizadas foram: Instrumentos de Avaliação do Modelo Lúdico para Criança com Deficiência Física e o Perfil Sensorial 2 da Criança. Para as análises, os dados foram tabulados no Programa Excel e, para a análise estatística correlacional, o programa SPSS foi utilizado. Como resultados deste estudo, foi possível observar que as crianças apresentaram perfil de DIS em relação aos estímulos táteis, de sensibilidade oral e em relação à conduta associada ao processamento sensorial, além de alteração nos quadrantes Sensibilidade e Esquiva, principalmente. Em relação à análise correlacional, identificou-se uma correlação entre Comportamento Lúdico com a Conduta e com o Quadrante Exploração. Diante o exposto, observou-se a escassez de estudos que abordem essa temática. Sendo assim, sugere-se que sejam realizadas novas pesquisas acerca do tema.