COMUNIDADES INDÍGENAS NA REGIÃO METROPOLITANA DE MANAUS: DESAFIOS PARA A CONSTRUÇÃO DO BEM-VIVER A PARTIR DE SUAS VIVÊNCIAS E REPRESENTAÇÕES
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n2-170Palavras-chave:
Deslocamento, Transferência de Tecnologia, Comunidades IndígenasResumo
O presente artigo apresenta uma nova perspectiva de transferência tecnológica voltada para comunidades de agricultores familiares e comunidades tradicionais, com foco nas comunidades indígenas Sateré-Gavião e Aldeia Tururukari-Uka, situadas na região metropolitana de Manaus. Essas comunidades são compostas por indígenas migrantes de outras regiões do estado, como o Baixo Amazonas e o Alto Solimões.A pesquisa adota uma abordagem qualitativa, fundamentada em relatos orais individuais e coletivos obtidos por meio de entrevistas, conversas informais e reuniões. A sistematização dos dados evidencia que o desenvolvimento dessas comunidades, que buscam se estabelecer em territórios próximos à capital, representa um grande desafio para as instituições de pesquisa. No entanto, esses desafios podem ser superados por meio de uma abordagem que valorize o conhecimento tradicional, promova o diálogo intercultural e possibilite a construção de uma agenda de ações para o desenvolvimento rural sustentável dessas comunidades.