O IMPACTO DA MÁ OCLUSÃO NA QUALIDADE DE VIDA RELACIONADA À SAÚDE BUCAL DA CRIANÇA POR MEIO DA PERCEPÇÃO DA CRIANÇA E DE SEUS CUIDADORES

Autores

  • Christiane Vasconcellos Cruz Autor
  • Giulia Trotta Panaro Autor
  • Thayze loren Siqueira de Oliveira Autor
  • Ronir Raggio Luiz Autor
  • Flávia Martinez de Carvalho Autor
  • Marcelo de Castro Costa Autor
  • Claudia Trindade Mattos Autor

DOI:

https://doi.org/10.56238/arev7n1-036

Palavras-chave:

Má oclusão, Qualidade de Vida, Questionário, Crianças

Resumo

Este estudo teve como objetivo avaliar a qualidade de vida em crianças com má oclusão, a percepção dos cuidadores relacionada à qualidade de vida das crianças, além da correlação entre a qualidade de vida e os níveis de gravidade da má oclusão. Foram realizados os Questionários de Percepção da Criança (CPQ8-10 e CPQ11-14) e o Questionário de Percepção Pais-Cuidadores (P-CPQ). Para o efeito, foram selecionados 656 participantes (328 crianças com idades compreendidas entre os 8 e os 14 anos e os seus 328 cuidadores). As crianças foram examinadas e divididas em dois grupos de acordo com a presença (caso) ou ausência (controle) de má oclusão pelo Índice de Estética Dentária (DAI). CPQ8-10, CPQ11-14 e P-CPQ foram realizados em entrevistas face a face e os traços foram avaliados [sintomas orais (OS), limitações funcionais (FL), bem-estar emocional (EW), bem-estar social (SW)]. Foram excluídos os participantes com alterações sistêmicas e/ou cognitivas e tratamento ortodôntico. A análise estatística foi realizada no Programa SPSS 20.0. Os escores CPQ8 – 10, CPQ11 – 14 e P-CPQ foram calculados pelo método aditivo. O teste t de Student foi realizado para comparar os grupos. Para analisar a associação entre a intensidade das variáveis ordinais, foi utilizado o teste de correlação de Spearman. De um total de 328 crianças, 196 (59,8%) tinham de 8 a 10 anos (média de idade de 8,79±0,807 anos) e 132 (40,24%) de 11 a 14 anos (média de idade de 11,89±1.065 anos). A média de idade dos cuidadores foi de 35,22±12,3 anos. Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos de caso e controle em termos de idade, sexo ou classe socioeconômica (valor de p .237, .991 e .608, respectivamente). A má oclusão impactou a qualidade de vida das crianças no domínio da vida EP (p=0,014). A má oclusão impactou a percepção dos cuidadores em relação à qualidade de vida das crianças nos domínios OS (p=0,049) e FL (p=0,003). Houve correlação positiva entre o declínio da qualidade de vida das crianças de acordo com a gravidade de sua má oclusão Concluiu-se que a má oclusão impactou tanto a percepção das crianças quanto dos cuidadores em relação à qualidade de vida das crianças. O declínio na qualidade de vida foi diretamente correlacionado com a gravidade da má oclusão.

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Publicado

2025-01-03

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

CRUZ, Christiane Vasconcellos; PANARO, Giulia Trotta; DE OLIVEIRA, Thayze loren Siqueira; LUIZ, Ronir Raggio; DE CARVALHO, Flávia Martinez; COSTA, Marcelo de Castro; MATTOS, Claudia Trindade. O IMPACTO DA MÁ OCLUSÃO NA QUALIDADE DE VIDA RELACIONADA À SAÚDE BUCAL DA CRIANÇA POR MEIO DA PERCEPÇÃO DA CRIANÇA E DE SEUS CUIDADORES. ARACÊ , [S. l.], v. 7, n. 1, p. 611–626, 2025. DOI: 10.56238/arev7n1-036. Disponível em: https://periodicos.newsciencepubl.com/arace/article/view/2694. Acesso em: 15 nov. 2025.