NEURODIVERSIDADE NA ESCOLA: QUEBRANDO BARREIRAS E CONSTRUINDO UMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA PARA TODOS
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev6n4-293Palavras-chave:
Neurodivergência, Educação inclusiva, Tecnologia assistiva, Desenvolvimento cognitivo, Práticas pedagógicasResumo
Este artigo abordou a relevância da inclusão educacional e digital para alunos neurodivergentes, com foco nas contribuições das tecnologias assistivas e das práticas pedagógicas personalizadas no ambiente escolar. O objetivo foi investigar como a neurociência e as estratégias pedagógicas adaptadas podem promover a equidade e o desenvolvimento acadêmico, social e emocional desses estudantes. O estudo utilizou uma abordagem de pesquisa bibliográfica, fundamentada em Bastos e Keller (1995) e Gil (2002), com o propósito de esclarecer aspectos fundamentais do tema e organizar informações existentes para responder ao problema de pesquisa. Foram analisados tópicos como o papel da neurociência no suporte aos alunos neurodivergentes, estratégias para a formação de cidadãos inovadores, práticas tecnológicas aplicadas ao ensino inclusivo e exemplos concretos, como o impacto do piano adaptado Wall-F. Os resultados demonstraram que a personalização do ensino, quando associada a tecnologias assistivas, favoreceu o aprendizado, a autonomia e a interação social dos alunos, além de evidenciar a importância do preparo docente para garantir a eficácia dessas práticas. No entanto, o estudo também apontou desafios, como a necessidade de formação continuada para professores e a análise do impacto de longo prazo das iniciativas inclusivas. Concluiu-se que a integração entre tecnologia, neurociência e práticas pedagógicas constitui uma abordagem essencial para transformar o ambiente escolar em um espaço mais acolhedor e equitativo, estimulando novas pesquisas que aprofundem essas questões.