VIOLÊNCIA NO AMBIENTE DE TRABALHO EM ENFERMAGEM: UMA ANÁLISE INTERSECCIONAL
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev6n4-200Palavras-chave:
Violência no Trabalho, Enfermeiras, InterseccionalidadeResumo
O estudo teve por objetivo caracterizar a violência interna no trabalho com profissionais enfermeiras no ambiente de saúde como um fenômeno advindo da interseccionalidade em vários países. Como método, lançou-se mão da pesquisa de revisão sistemática da literatura, sendo utilizado o protocolo PRISMA. Os descritores foram: “violência no trabalho” and “enfermeiras” or “interseccionalidade”. Aderiram-se os critérios de inclusão: referências publicadas nos últimos 5 (cinco) anos em periódicos científicos, relacionados com os objetivos de pesquisa e excluídas teses, dissertações, revisões sistemáticas, narrativas e integrativas além de referências que, mesmo descrevendo intervenções com violência no trabalho, não abordem a interseccionalidade com o gênero feminino como mediadores no resumo dos artigos pesquisados. Ao aplicar os critérios de elegibilidade, a análise resultou no volume de 93 (três) trabalhos. Os achados teóricos foram apresentados dentro de três categorias, 1) Interseccionalidade (gênero) pensando na profissional enfermeira e do sexo feminino), 2) tipos de violência, 3) Violência interna pensando na violência entre a equipe de trabalho. Verificou-se a necessidade de elaboração de treinamentos para evitar tais violências.