FRANKENSTEIN DA LITERATURA AO CINEMA: NARRATIVAS TRIVIAIS OU TENDÊNCIAS CONTEMPORÂNEAS?
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev6n4-044Palavras-chave:
Literatura, Cinema, Estrutura Profunda, Narrativas triviais, AdaptaçãoResumo
O presente artigo analisa a relação literatura e cinema a partir dos conceitos de Estrutura Profunda e Estrutura Superficial de Flávio Kothe (1994) e das ideias de hipertextualização exploradas por Gerard Genette (2005). Aqui, buscamos mostrar como a obra Frankenstein de Mary Shelley vem, ao longo do tempo, sendo objeto de inspiração para inúmeras produções cinematográficas que muitas vezes se utilizam de aparatos tecnológicos para disfarçar a estrutura semântica que originaram a trama. Nessa perspectiva, refletimos sobre as características do discurso atual na relação literatura e cinema apontando para repetições que favorecem a construção das narrativas que parecem triviais, mas que respondem a anseios do público contemporâneo.