EDUCAÇÃO AMBIENTAL, INTEGRALIDADE EDUCATIVA E UNIDADE DE CONSERVAÇÃO: PERSPECTIVAS CRÍTICAS PARA A FORMAÇÃO OMNILATERAL EM TERRITÓRIOS DE CONSERVAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n12-212Palavras-chave:
Educação Ambiental, Educação Integral, Unidades de ConservaçãoResumo
Este artigo discute a relação entre educação ambiental, integralidade educativa e Unidades de Conservação (UCs), cuja ideia central é evidenciar como a educação ambiental pode ser estruturada como prática de integralidade educativa em territórios conservacionistas, contribuindo para a emancipação e protagonismo das populações tradicionais. O objetivo é investigar como a educação ambiental pode constituir-se como prática de integralidade educativa nas UCs, promovendo a formação omnilateral do sujeito ribeirinho. Para isso, adota-se uma metodologia qualitativa, baseada em revisão bibliográfica. A fundamentação teórica está alicerçada em pensadores como Layrargues (2014; 2022), Paro (2009), Moll (2023; 2025), Loureiro (2003), Cavaliere (2009) e Silva (2007; 2010), os quais discutem perspectivas críticas e emancipadoras da educação. Essas contribuições destacam a necessidade de superar abordagens conservadoras e pragmáticas em favor de práticas educativas libertadoras e contextualizadas. Conclui-se que a educação ambiental crítica, aliada à concepção de educação integral, possui potencial transformador para formar sujeitos ecopolíticos conscientes de sua interdependência com o meio ambiente e capazes de atuar coletivamente na conservação da vida e transformação da realidade social.
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