TEMPO PORTA-BALAO E DESFECHOS DE PACIENTES COM INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO COM SUPRADESNÍVEL DO SEGMENTO ST (IAMCSST): AVALIAÇÃO DO IMPACTO DE LINHAS DE CUIDADOS NO SISTEMA PÚBLICO DE SAÚDE
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n12-170Palavras-chave:
Infarto, Porta Balão, Reperfusão, Sistemas de SaúdeResumo
Esta revisão analisa o impacto do tempo porta balão nos desfechos clínicos de pacientes com infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST, destacando como a organização das linhas de cuidado no sistema público influencia os atrasos até a reperfusão. Embora o tempo porta balão seja amplamente utilizado como indicador de qualidade, estudos demonstram que sua redução isolada nem sempre resulta em diminuição proporcional da mortalidade. Evidências apontam que o atraso total do sistema, desde o primeiro contato médico até a reperfusão, tem associação mais robusta com os desfechos do que o tempo intrahospitalar isolado. Barreiras como demora na triagem, lentidão na realização do eletrocardiograma e comunicação ineficiente entre equipes contribuem significativamente para atrasos. Em contraste, redes regionais bem estruturadas, com triagem precoce, transporte eficiente, ativação antecipada da hemodinâmica e protocolos integrados, melhoram o acesso à reperfusão e reduzem a mortalidade. Os achados reforçam que otimizar todo o percurso assistencial é essencial para aprimorar a sobrevida.
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