A FOTOGRAFIA COMO INSTRUMENTO TERAPÊUTICO NO PROCESSO DE AUTOCONHECIMENTO
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv12n30-015Palavras-chave:
Fotografia, Terapia, Autoconhecimento, Arteterapia, SubjetividadeResumo
Este estudo analisou a fotografia como instrumento terapêutico no processo de autoconhecimento, destacando sua relevância no campo da psicologia e da arteterapia. A pesquisa, de natureza qualitativa, fundamentou-se em revisão bibliográfica sistemática, abordando produções acadêmicas que relacionam a fotografia a práticas de cuidado e promoção da saúde mental. O trabalho evidenciou que a fotografia, ao ultrapassar seu caráter documental, assume papel expressivo e simbólico, permitindo ao indivíduo ressignificar memórias, externalizar emoções e construir narrativas visuais que favorecem a compreensão de si mesmo. Os resultados demonstraram que a utilização terapêutica da fotografia estimula a criatividade, fortalece a autoestima, amplia a comunicação não verbal e promove reflexões sobre a identidade e a subjetividade. Observou-se ainda que a prática pode ser aplicada em contextos individuais e coletivos, com impactos positivos na elaboração de conflitos internos e no fortalecimento de vínculos sociais. A integração entre arte, ciência e subjetividade revelou-se essencial para o êxito das intervenções, ressaltando a necessidade de maior aprofundamento teórico e metodológico sobre o tema. Conclui-se que a fotografia se constitui como recurso terapêutico inovador, capaz de contribuir para o desenvolvimento humano e para a promoção da saúde mental por meio de processos de autoconhecimento e transformação subjetiva.
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