ABORDAGEM TERAPÊUTICA NO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO SEM SUPRADESNIVELAMENTO DO SEGMENTO ST: EVIDÊNCIAS CLÍNICAS ATUAIS

Autores

  • Bianca Suellen Ferreira Author
  • Letícia Costa Barbosa Author
  • Rafael Costa dos Santos Author
  • Fabricio Malnique Author
  • Gabriela Meireles Damaceno Author
  • Ana Cristina Oliveira Gimenes Author
  • Guilherme Moreto de Lima Author
  • Paul Sebastian Soto Urquizo Author
  • Carlos Kadis Mineiro de Souza Author
  • Stéfani Alana Müller Author
  • Rachel Cristine Vale da Silva Author
  • Joel Mariano Gomes Pereira Author
  • Miguel J. Acevedo Cardozo Author
  • Ana Lis Alves Guimarães Author
  • Lívia Pellegrini Fonseca Author
  • Antonio Lucas Nunes de Oliveira Author
  • Ednei Luiz França Cajá Author
  • Leopoldo de Moura Curti Author
  • Claudia Cleto Pavan Author
  • Hadassa Rocha Burnett Author
  • Ariane Marcela Oliveira Ramos Author

DOI:

https://doi.org/10.56238/levv16n52-010

Palavras-chave:

Infarto Agudo do Miocárdio, IAMSSST, Troponina, Estratificação de Risco, Prevenção Cardiovascular

Resumo

O Infarto Agudo do Miocárdio sem supradesnivelamento do segmento ST (IAMSSST) constitui uma condição clínica complexa, caracterizada por isquemia miocárdica aguda sem elevação do segmento ST no eletrocardiograma. Este trabalho apresenta uma revisão abrangente sobre os mecanismos fisiopatológicos, diagnóstico, estratificação de risco e estratégias terapêuticas do IAMSSST, com ênfase nas evidências clínicas atuais. Destaca-se o papel das troponinas cardíacas de alta sensibilidade na detecção precoce de lesão miocárdica, bem como a importância da estratificação de risco para a escolha do tratamento farmacológico e intervencionista. Apesar dos avanços significativos, a mortalidade e morbidade associadas ainda são relevantes, principalmente em contextos com recursos limitados. A prevenção primária e secundária, por meio do controle rigoroso de fatores de risco cardiovasculares, permanece como elemento central para a redução de eventos recorrentes.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

ALPERT, J. S.; THYGESEN, K.; ANTMAN, E.; BASSAND, J. P. Infarto do miocárdio redefinido – um documento de consenso do Comitê Conjunto da Sociedade Europeia de Cardiologia/Colégio Americano de Cardiologia para a redefinição do infarto do miocárdio. Journal of the American College of Cardiology, v. 36, n. 3, p. 959-969, 2000.

ROSS, R. Atherosclerosis – an inflammatory disease. New England Journal of Medicine, v. 340, n. 2, p. 115-126, 1999. DOI: https://doi.org/10.1056/NEJM199901143400207

HERRICK, J. B. Clinical features of sudden obstruction of the coronary arteries. JAMA, v. 59, n. 23, p. 2015-2020, 1912. DOI: https://doi.org/10.1001/jama.1912.04270120001001

DE MUSSY, P. Angina de poitrine: mémoire lu à l’Académie royale de médecine. Bulletin de l’Académie Royale de Médecine, v. 7, p. 192-206, 1842.

DE WOOD, M. A.; SPORES, J.; NOTSKE, R.; et al. Prevalence of total coronary occlusion during the early hours of transmural myocardial infarction. New England Journal of Medicine, v. 303, n. 16, p. 897-902, 1980. DOI: https://doi.org/10.1056/NEJM198010163031601

ROSS, R. Atherosclerosis is an inflammatory disease. American Heart Journal, v. 138, n. 5, p. S419-S420, 1999. DOI: https://doi.org/10.1016/S0002-8703(99)70266-8

THYGESEN, K.; ALPERT, J. S.; JAFFE, A. S.; et al. Fourth universal definition of myocardial infarction (2018). European Heart Journal, v. 40, n. 3, p. 237-269, 2019. DOI: https://doi.org/10.1093/eurheartj/ehy856

WHITE, H. D.; CHEW, D. P. Acute myocardial infarction. Lancet, v. 372, n. 9638, p. 570-584, 2008. DOI: https://doi.org/10.1016/S0140-6736(08)61237-4

RIBEIRO, A. L. P.; et al. Mortalidade por infarto agudo do miocárdio no Brasil de 1990 a 2016: estimativas do estudo de carga global de doenças. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 113, n. 6, p. 1089-1096, 2019.

NICOLAU, J. C.; et al. Infarto agudo do miocárdio com supradesnível do segmento ST: diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 111, n. 3, p. 508-559, 2018.

ANDERSON, J. L.; MULLER, D. W.; HALLSTROM, A. P.; et al. Timing of acute myocardial infarction in patients presenting with unstable angina: relation to time of day, day of week and month of year. Journal of the American College of Cardiology, v. 28, n. 4, p. 991-996, 1996.

FUSTER, V.; BADIMON, L.; BADIMON, J. J.; CHESEBRO, J. H. The pathogenesis of coronary artery disease and the acute coronary syndromes. New England Journal of Medicine, v. 326, n. 4, p. 242-250, 1992. DOI: https://doi.org/10.1056/NEJM199201233260406

OPIE, L. H. Heart physiology: from cell to circulation. 4. ed. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins, 2004.

FRANK, A.; BONNEY, S.; BONNEY, M.; et al. Myocardial ischemia reperfusion injury: from basic science to clinical bedside. Seminars in Cardiothoracic and Vascular Anesthesia, v. 16, n. 3, p. 123-132, 2012. DOI: https://doi.org/10.1177/1089253211436350

NICOLAU, J. C. Infarto agudo do miocárdio. In: PEREIRA BARRETTO, A. C.; MARTINS, J. M. Infarto do miocárdio. São Paulo: Manole, 2004. p. 59-87.

FONSECA, F. A. H.; et al. O processo aterosclerótico. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia e Metabologia, v. 48, n. 2, p. 196-204, 2004.

GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de fisiologia médica. 13. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017.

WIDIMSKY, P.; WIDIMSKY, J.; STROUKOVA, S. Stuttering course of ischemic attacks: a clinical precursor of acute myocardial infarction? American Heart Journal, v. 120, n. 1, p. 198-202, 1990.

AMSTERDAM, E. A.; et al. 2014 AHA/ACC guideline for the management of patients with non–ST-elevation acute coronary syndromes. Journal of the American College of Cardiology, v. 64, n. 24, p. e139-e228, 2014. DOI: https://doi.org/10.1016/j.jacc.2014.09.017

BRAUNWALD, E. Myocardial reperfusion, limitation of infarct size, reduction of left ventricular dysfunction, and improved survival. Circulation, v. 68, n. 2, p. 1147-1153, 1983.

Downloads

Publicado

2025-09-08

Como Citar

FERREIRA , Bianca Suellen et al. ABORDAGEM TERAPÊUTICA NO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO SEM SUPRADESNIVELAMENTO DO SEGMENTO ST: EVIDÊNCIAS CLÍNICAS ATUAIS. LUMEN ET VIRTUS, [S. l.], v. 16, n. 52, p. e7892 , 2025. DOI: 10.56238/levv16n52-010. Disponível em: https://periodicos.newsciencepubl.com/LEV/article/view/7892. Acesso em: 5 dez. 2025.