Logística reversa associada aos objetivos de desenvolvimento sustentável e educação ambiental
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv15n38-067Palavras-chave:
Resíduos sólidos, Impactos ambientais, Saúde humana e ambiental, ReutilizaçãoResumo
A logística reversa apresenta uma inter-relação com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), e ambos devem ser apoiados por práticas ambientais cujas diretrizes estão inseridas na Educação Ambiental (EA). Com base nisso, o objetivo desta revisão foi identificar as formas, internacional e nacionalmente, sobre as práticas desse tipo de logística, com base nas metas de números 2, 3 e 4, 6 e 12, 14 e 15 e EA. O método empregado foi uma revisão sistemática da literatura, com abrangência quantitativa e qualitativa, e de natureza observacional. O período de seleção da literatura foi entre 1997 e 2022. Os dados obtidos e analisados indicaram que, internacionalmente, a logística em estudo apresenta dois obstáculos: os stakeholders e as diferentes visões sobre o que é embalagem ecológica. No território nacional, a estrutura para a logística reversa ainda não foi implementada pela tríade governo, empresas e consumidores porque o primeiro componente apresenta legislações apenas para o segundo componente, porém, no caso da RL, não há especificidade para a prática em casa, bem como um número incipiente de pontos de entrega voluntária e, Por fim, o contexto econômico, por haver pontos de venda, passou a lucrar com embalagens que poderiam ser destinadas à logística reversa, mas não o fazem. Além disso, no caso do lixo eletroeletrônico, não há incentivo ambiental para que computadores, notebooks, entre outros, sejam destinados à RL, de modo que os proprietários, ao perceberem a obsolescência desses aparelhos, os descartam em locais inadequados como rios.