Tratamento com antígeno de membrana prostática específico para lutécio (LuPSMA) para câncer de próstata metastático resistente à castração
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv15n38-060Palavras-chave:
Neoplasias da Próstata, Lutécio, Tomografia por Emissão de Pósitrons combinada com Tomografia ComputadorizadaResumo
Introdução: O câncer é uma das principais causas de morte em todo o mundo, com a maioria dos casos ocorrendo em países de baixa renda. Existem mais de cem tipos, divididos em sarcomas e carcinomas. O câncer de próstata é o câncer mais comum entre os homens e geralmente é assintomático. O tratamento depende do estágio da doença e pode incluir cirurgia, terapia hormonal e radioterapia. Em estágios avançados, novos tratamentos, como o radiofármaco LuPSMA, são investigados para melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Objetivo: Analisar a eficácia do tratamento com o radiofármaco LuPSMA em pacientes com diagnóstico de câncer de próstata metastático por meio de uma revisão da literatura. Metodologia: Foi realizada uma revisão exploratório-descritiva da literatura com abordagem qualitativa, com base em livros e artigos científicos. A coleta de dados ocorreu entre 2019 e 2024, incluindo documentos completos e relevantes sobre o tema, sem restrição de idioma e excluindo materiais irrelevantes, duplicados ou incompletos. As bases de dados utilizadas foram LILACS, SciELO e PubMed, utilizando os descritores "Prostate Neoplisms", "Lutetium" e "Positron Emission Tomography combined with Computed Tomography" em português e inglês, adicionados pelo operador booleano "AND". Resultados: Foram encontrados 189 artigos, dos quais apenas 30 foram selecionados, após a leitura dos títulos e resumos, de acordo com os critérios de inclusão, mostrando que os teranósticos com LuPSMA apresentam resultados significativos na qualidade e sobrevida dos pacientes com mCRPC. Conclusão: Os resultados mostraram que o LuPSMA aumentou significativamente a sobrevida global e a sobrevida livre de progressão em comparação com o tratamento padrão, sendo bem tolerado com efeitos adversos gerenciáveis. No entanto, existem incertezas sobre a resposta terapêutica e o prognóstico em pacientes com baixa expressão de PSMA, indicando a necessidade de mais pesquisas. O estudo contribuiu para a imagem e a oncologia, oferecendo novas perspectivas sobre terapias alternativas para câncer metastático e servindo de base para futuras investigações sobre terapias com radionuclídeos guiados por imagem.