DISBIOSE VAGINAL E INFECÇÕES RECORRENTES: UMA REVISÃO DA RELAÇÃO ENTRE MICROBIOTA E SAÚDE GENITAL FEMININA
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv16n48-089Palavras-chave:
Disbiose vaginal, Microbiota vaginal, Infecções vaginais, Lactobacillus, Saúde ginecológicaResumo
A microbiota vaginal, composta principalmente por espécies do gênero Lactobacillus, desempenha um papel crucial na proteção da saúde genital feminina. Quando esse equilíbrio é alterado, ocorre a disbiose vaginal, que está associada a infecções recorrentes como vaginose bacteriana, candidíase e tricomoníase. Além disso, a disbiose vaginal aumenta a suscetibilidade a infecções sexualmente transmissíveis, como o HIV e o HPV. Este estudo fez uma revisão narrativa da literatura entre 2018 e 2024, utilizando bases de dados como PubMed, SciELO, LILACS e Google Scholar, e focando nos descritores "Disbiose vaginal", "Microbiota vaginal", "Infecções recorrentes" e "Saúde genital feminina". Foram incluídos estudos originais, excluindo artigos incompletos e dissertações. A análise foi qualitativa, destacando os principais achados e lacunas científicas. Fatores como o uso indiscriminado de antibióticos, alterações hormonais e práticas de higiene inadequadas são alguns dos principais responsáveis pelo desequilíbrio da microbiota vaginal. O tratamento das infecções inclui antibióticos, antifúngicos e o uso de probióticos, enquanto a prevenção se concentra no uso racional de medicamentos e em práticas de higiene adequadas. A compreensão da microbiota vaginal e da disbiose é essencial para desenvolver estratégias eficazes de manejo e prevenção das infecções. O estudo conclui que o tratamento eficaz requer a combinação de antibióticos, antifúngicos e probióticos, e que a prevenção deve focar na educação sobre práticas de higiene e uso adequado de medicamentos. Além disso, destaca a necessidade de mais pesquisas para aprofundar as estratégias terapêuticas e melhorar o manejo dessas infecções.