TRATAMENTO FARMACOLÓGICO NO TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE: PERSPECTIVAS E REPERCUSSÕES NA SAÚDE CARDIOVASCULAR
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv16n48-078Palabras clave:
Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), Risco Cardiovascular, Tratamento FarmacológicoResumen
Objetivo: Apresentar as evidências científicas relacionadas aos efeitos do tratamento farmacológico do TDAH na saúde cardiovascular. Método: Trata-se de uma revisão integrativa realizada entre agosto e outubro de 2024, nas bases MEDLINE, WPRIM e IBECS, via BVS e PubMed. Utilizou-se o operador booleano AND com os descritores "Attention Deficit Disorder with Hyperactivity", "Cardiovascular Risk" e "Treatment". Foram selecionados artigos completos, publicados entre 2018 e 2024, sem restrição de idioma, excluindo-se monografias, dissertações, revisões e teses. Após leitura completa, 15 publicações foram incluídas no estudo. Resultados: Potenciais riscos cardiovasculares associados ao tratamento farmacológico do TDAH foram apresentados após alguns meses. Observou-se um aumento no risco de eventos como arritmias e infarto do miocárdio em pacientes pediátricos. Embora algumas pesquisas não tenham encontrado um risco significativo a curto prazo, evidências mostram elevação da pressão arterial e da frequência cardíaca, sugerindo possíveis consequências a longo prazo, como remodelamento cardíaco. Há casos raros de complicações graves, como dissecção coronariana. Conclusão: Embora os psicoestimulantes sejam eficazes no tratamento do TDAH, podem causar efeitos adversos cardiovasculares, geralmente leves, mas que exigem monitoramento, especialmente em uso prolongado ou em pacientes com alterações estruturais. A falta de estudos robustos sobre os efeitos a longo prazo, principalmente em adultos e idosos com comorbidades, destaca a necessidade de mais pesquisas.