VULNERABILIDADE E RISCO: A SÍFILIS EM GESTANTES ADOLESCENTES SOB A PERSPECTIVA EPIDEMIOLÓGICA
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv16n48-026Palavras-chave:
Sífilis gestacional, Adolescentes, EpidemiologiaResumo
Este estudo teve como objetivo analisar o panorama epidemiológico da sífilis em gestantes adolescentes na região Norte do Brasil, entre os anos de 2020 a 2024. Trata-se de uma pesquisa transversal, quantitativa e descritiva, com dados secundários obtidos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Foram registrados 9.799 casos de sífilis gestacional em adolescentes na região, com maior concentração no estado do Pará e na faixa etária de 15 a 19 anos. A maioria das adolescentes era autodeclarada parda e possuía baixa escolaridade, refletindo vulnerabilidades sociais e estruturais. A sífilis primária foi a classificação clínica mais prevalente, indicando algum nível de diagnóstico precoce, embora ainda haja altos índices de casos em estágio latente e falhas no preenchimento das notificações. Conclui-se que a sífilis em gestantes adolescentes permanece como um grave problema de saúde pública na região, exigindo políticas intersetoriais voltadas à prevenção, diagnóstico precoce, tratamento adequado e fortalecimento da atenção básica.