SAÚDE COLETIVA E POPULAÇÕES TRADICIONAIS: O CUIDADO EM SAÚDE PARA POVOS CIGANOS NO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv16n47-014Palavras-chave:
Saúde Coletiva, Populações Tradicionais, Povos Ciganos, Acesso aos Serviços de Saúde, Equidade em Saúde, Política de SaúdeResumo
Este estudo analisa a assistência à saúde dos povos ciganos no Brasil, à luz das políticas públicas e das diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), com foco na promoção da equidade em saúde coletiva. Por meio de uma revisão integrativa da literatura, foram selecionadas publicações entre 2017 e 2025 nas bases SciELO, LILACS, BVS e PubMed, utilizando descritores padronizados. Dos 124 estudos inicialmente encontrados, apenas 8 atenderam aos critérios de inclusão, revelando escassez de produção científica sobre o tema. Os resultados evidenciam que, apesar dos avanços normativos como a criação da Política Nacional de Atenção à Saúde do Povo Cigano, a efetivação dessas políticas enfrenta obstáculos, como a invisibilidade nos sistemas de informação, a falta de capacitação profissional, as barreiras culturais e a resistência institucional. Conclui-se que o cuidado em saúde para os povos ciganos ainda é limitado, exigindo estratégias intersetoriais, formação em saúde intercultural e maior envolvimento das lideranças comunitárias para garantir o direito à saúde de forma equitativa e culturalmente sensível.