MICROBIOTA INTESTINAL E SUA RELAÇÃO COM A DEPRESSÃO
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv14n32-002Palabras clave:
Microbiota intestinal, Depressão, Eixo intestino-cérebro, Probióticos, DisbioseResumen
A depressão é um transtorno mental multifatorial que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, estando associada a alterações neuroquímicas, inflamatórias e hormonais. Estudos recentes apontam que a microbiota intestinal exerce influência sobre o eixo intestino-cérebro, modulando a resposta inflamatória, a produção de neurotransmissores e o funcionamento do sistema imunológico. A disbiose intestinal, caracterizada pelo desequilíbrio da microbiota, tem sido correlacionada ao agravamento dos sintomas depressivos, sendo um fator relevante na fisiopatologia desse transtorno. A modulação da microbiota por meio de estratégias como o uso de probióticos, prebióticos, dieta equilibrada e transplante de microbiota fecal tem demonstrado potencial no tratamento complementar da depressão, promovendo a restauração da homeostase intestinal e reduzindo processos inflamatórios sistêmicos. Dessa forma, este estudo tem como objetivo explorar a relação entre a microbiota intestinal e a depressão, destacando os mecanismos envolvidos e as abordagens terapêuticas baseadas na modulação do microbioma. A pesquisa foi conduzida por meio de uma revisão da literatura, analisando artigos científicos publicados em bases de dados relevantes. Os achados reforçam a importância do eixo intestino-cérebro na saúde mental, indicando que a microbiota intestinal pode ser um alvo terapêutico promissor na abordagem dos transtornos psiquiátricos.