DESAFIOS E AVANÇOS NA ANESTESIA DE PACIENTES ONCOLÓGICOS PEDIÁTRICOS: EFICÁCIA, SEGURANÇA E IMPLICAÇÕES A LONGO PRAZO
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv16n46-079Palavras-chave:
Anestesia Pediátrica, Oncologia Pediátrica, Dor Crônica e Desenvolvimento NeurológicoResumo
Objetivo: O presente estudo tem como objetivo analisar as evidências científicas disponíveis sobre a relação entre técnicas anestésicas e o prognóstico de pacientes oncológicos, com foco na progressão tumoral e na sobrevida a longo prazo. Metodologia: Foi realizada uma revisão narrativa da literatura, abrangendo estudos que investigam os impactos da anestesia regional e geral em cirurgias oncológicas, além do uso de cetamina no manejo da dor crônica em pacientes com câncer. A pesquisa utilizou as bases de dados PubMed e Scopus, empregando termos como “Anestesia Pediátric”, “Oncologia Pediátrica”, “Dor Crônica” e “Desenvolvimento Neurológico”. Resultados: A literatura aponta que a anestesia regional pode moderar a resposta imunológica dos pacientes, potencialmente diminuindo o risco de recorrência tumoral. No entanto, os dados disponíveis são controversos e não fornecem uma conclusão definitiva. O uso de cetamina, especialmente em combinação com opioides, se mostra promissor no manejo da dor, mas exige cautela devido aos possíveis efeitos adversos no desenvolvimento neurológico, especialmente em pacientes pediátricos. Conclusão: A escolha da técnica anestésica em pacientes oncológicos deve ser feita com atenção às implicações a longo prazo, considerando tanto a eficácia imediata no controle da dor quanto os possíveis impactos na progressão da doença e na qualidade de vida dos pacientes.