TRIAGEM, DESENVOLVIMENTO E INTERVENÇÕES NO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv16n46-071Palabras clave:
Transtorno do Espectro Autista, Triagem precoce, Fatores de risco, Intervenção multidisciplinar, PrognósticoResumen
Objetivo: Analisar a produção científica sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA), com o intuito de investigar a relação entre a triagem precoce, o reconhecimento de fatores de risco e o impacto de modelos terapêuticos na promoção de melhores prognósticos para pacientes pediátricos. Metodologia: Foi realizada uma revisão bibliográfica utilizando as bases de dados PubMed e BVS, com os descritores: autismo, triagem, diagnóstico precoce, fatores de risco e intervenção terapêutica, no período de 2019 a 2023. Um total de 312 artigos foi identificado, e, após a aplicação de critérios de inclusão e exclusão, 32 estudos foram selecionados para análise, mas apenas 7 foram usados para compor a coletanea. Resultados: O TEA é caracterizado por uma ampla heterogeneidade clínica, manifestando-se em sintomas como atrasos na comunicação expressiva, déficits na interação social e padrões restritos e repetitivos de comportamento. Entre os fatores de risco mais frequentemente relatados estão predisposições genéticas, complicações perinatais e influências ambientais. A literatura analisada destacou a importância de métodos como a Lista de Verificação Modificada para Autismo em Crianças (M-CHAT-R/F), rastreamento ocular e algoritmos de aprendizado de máquina na triagem precoce do TEA, permitindo intervenções iniciadas ainda nos primeiros anos de vida. Estudos também ressaltaram que modelos terapêuticos baseados em abordagens multidisciplinares, como o diagnóstico multiaxial e o modelo D.I.R./Floortime®, são fundamentais para melhorar as habilidades sociais, comunicativas e emocionais, promovendo uma maior inclusão e qualidade de vida. Conclusão: A identificação precoce dos sinais e sintomas do TEA, aliada ao uso de ferramentas de triagem inovadoras e intervenções terapêuticas integradas, desempenha um papel essencial na promoção de melhores prognósticos para crianças autistas. Estratégias que considerem a individualidade de cada caso e a complexidade dos fatores envolvidos podem transformar a trajetória de desenvolvimento dessas crianças, garantindo suporte mais adequado e efetivo.