TRIAGEM, DESENVOLVIMENTO E INTERVENÇÕES NO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

Autores/as

  • Letícia Barbosa Bittar Autor/a
  • Greice Mara Barbosa Pinheiro Autor/a
  • Ana Helisa Cardoso Machado Autor/a
  • Weslley da S. Bandeira Autor/a
  • Max Nucherin Santos Autor/a
  • Danielle Sotero Fortes Carvalho Autor/a
  • Livia Rocha Bridi Autor/a
  • Marcela Orge Brito Autor/a
  • Daniele Cristine Braga da Silva Autor/a
  • Maria Eugênia Alves Martins de Araújo Tristão Autor/a

DOI:

https://doi.org/10.56238/levv16n46-071

Palabras clave:

Transtorno do Espectro Autista, Triagem precoce, Fatores de risco, Intervenção multidisciplinar, Prognóstico

Resumen

Objetivo: Analisar a produção científica sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA), com o intuito de investigar a relação entre a triagem precoce, o reconhecimento de fatores de risco e o impacto de modelos terapêuticos na promoção de melhores prognósticos para pacientes pediátricos. Metodologia: Foi realizada uma revisão bibliográfica utilizando as bases de dados PubMed e BVS, com os descritores: autismo, triagem, diagnóstico precoce, fatores de risco e intervenção terapêutica, no período de 2019 a 2023. Um total de 312 artigos foi identificado, e, após a aplicação de critérios de inclusão e exclusão, 32 estudos foram selecionados para análise, mas apenas 7 foram usados para compor a coletanea. Resultados: O TEA é caracterizado por uma ampla heterogeneidade clínica, manifestando-se em sintomas como atrasos na comunicação expressiva, déficits na interação social e padrões restritos e repetitivos de comportamento. Entre os fatores de risco mais frequentemente relatados estão predisposições genéticas, complicações perinatais e influências ambientais. A literatura analisada destacou a importância de métodos como a Lista de Verificação Modificada para Autismo em Crianças (M-CHAT-R/F), rastreamento ocular e algoritmos de aprendizado de máquina na triagem precoce do TEA, permitindo intervenções iniciadas ainda nos primeiros anos de vida. Estudos também ressaltaram que modelos terapêuticos baseados em abordagens multidisciplinares, como o diagnóstico multiaxial e o modelo D.I.R./Floortime®, são fundamentais para melhorar as habilidades sociais, comunicativas e emocionais, promovendo uma maior inclusão e qualidade de vida. Conclusão: A identificação precoce dos sinais e sintomas do TEA, aliada ao uso de ferramentas de triagem inovadoras e intervenções terapêuticas integradas, desempenha um papel essencial na promoção de melhores prognósticos para crianças autistas. Estratégias que considerem a individualidade de cada caso e a complexidade dos fatores envolvidos podem transformar a trajetória de desenvolvimento dessas crianças, garantindo suporte mais adequado e efetivo.

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Publicado

2025-03-21

Cómo citar

BITTAR , Letícia Barbosa et al. TRIAGEM, DESENVOLVIMENTO E INTERVENÇÕES NO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA. LUMEN ET VIRTUS, [S. l.], v. 16, n. 46, p. 2618–2634, 2025. DOI: 10.56238/levv16n46-071. Disponível em: https://periodicos.newsciencepubl.com/LEV/article/view/4003. Acesso em: 5 dec. 2025.