Fatores de restrição ao crédito rural destinado à agricultura familiar na perspectiva das instituições financeiras estabelecidas no município de Espigão do Oeste, Rondônia
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv15n39-169Palavras-chave:
Pequenos Produtores, PRONAF, Financiamento AgrícolaResumo
A contribuição do agronegócio no Brasil é indiscutível, especialmente no contexto econômico e social quanto a agricultura familiar. Contudo, os agricultores familiares enfrentam vários desafios no desenvolvimento das suas atividades, a exemplo das limitações de acesso ao crédito rural. Portanto, o presente estudo buscou analisar os fatores de restrição ao crédito rural destinados à agricultura familiar na perspectiva das instituições financeiras estabelecidas na cidade de Espigão do Oeste, Rondônia. Para isso, o estudo também buscou analisar o perfil dos agricultores, apurar quais medidas podem amenizar a restrição ao crédito, identificar as principais linhas de crédito do PRONAF ofertadas e demandadas pelos produtores. Para atingimento dos objetivos, utilizou-se a pesquisa descritiva e exploratória, com métodos de estudo dedutivo e abordagem qualitativa. Já para a coleta de dados, empregou-se a pesquisa bibliográfica e de campo a partir de entrevista realizada com os gestores das cinco instituições financeiras estabelecidas no município. Como principais resultados, teve-se que os produtores rurais têm um perfil de faixa etária majoritariamente de trintas anos, predominantemente do gênero masculino e maioria possuí o ensino fundamental incompleto; já os créditos tomados são na modalidade PRONAF Custeio. Ainda de acordo com os entrevistados, os principais fatores de restrição de acesso ao PRONAF é relativo a documentação da propriedade, falta de garantias, rating interno (histórico) e a disponibilidade de recursos. Em contrapartida, a regularização da documentação das propriedades, melhoria do rating interno e aumento dos recursos disponibilizados são algumas ações que poderiam favorecer o acesso ao crédito do PRONAF.