Automedicação entre estudantes do curso de medicina
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv15n38-030Palavras-chave:
Self-medication, Medical students, Risk factorsResumo
A pesquisa teve como objetivo geral conhecer a prevalência de automedicação por estudantes do curso de medicina de uma Universidade Pública. Tratou-se de um estudo qualitativo de corte transversal realizado com estudantes dos diferentes períodos do curso de medicina do município de Mossoró no Rio Grande do Norte, Brasil, teve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa com Parecer número 3.786.118/2019. Foi aplicado um questionário com 110 estudantes de diferentes períodos, contendo quinze perguntas fechadas. Os dados coletados foram tabulados e organizados em arquivo do programa SPSS e submetidos à análise estatística descritiva, com base em frequências absolutas e relativas. Os resultados identificaram que é alto o uso da automedicação, principalmente entre as mulheres. Apenas 11.8% dos participantes não se automedicaram no último ano. Os medicamentos mais utilizados são analgésicos, anti-inflamatórios e antibióticos. Os fatores que influenciam a prática da automedicação são familiares, amigos, farmacêuticos, balconista da farmácia, internet e outros. Conclui-se que o índice de automedicação no meio universitário é preocupante, sendo necessárias medidas preventivas no sentido de informar os riscos do uso de automedicação e os seus efeitos adversos sobre a saúde.