TRATAMENTO CIRÚRGICO DE DOENÇAS DIGESTIVAS: TÉCNICAS CIRÚRGICAS MAIS COMUNS NO TRATAMENTO DE APENDICITE, COLECISTECTOMIA E DOENÇAS INFLAMATÓRIAS INTESTINAIS
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv16n44-029Palavras-chave:
Apendicite, Colecistectomia, Doenças Inflamatórias Intestinais, Laparoscopia, Recuperação Pós-OperatóriaResumo
O tratamento cirúrgico de doenças digestivas, como apendicite, colelitíase e doenças inflamatórias intestinais, desempenha papel crucial no manejo dessas condições, sendo frequentemente necessário para a resolução de sintomas graves e complicações. A apendicectomia, tradicionalmente realizada por laparotomia, tem sido progressivamente substituída pela apendicectomia laparoscópica, que oferece menores taxas de complicações, menor tempo de recuperação e menor dor pós-operatória. Já a colecistectomia, indicada para o tratamento da colelitíase, tornou-se um procedimento padrão, com a técnica laparoscópica destacando-se por sua eficiência, reduzido tempo de internação e menor risco de complicações. Em relação às doenças inflamatórias intestinais, como a Doença de Crohn e a colite ulcerativa, o tratamento cirúrgico envolve ressecções intestinais e anastomoses, com a abordagem laparoscópica oferecendo benefícios semelhantes aos das demais patologias, como a recuperação mais rápida e a redução do risco de infecção. No entanto, essas cirurgias ainda apresentam desafios, incluindo complicações relacionadas à cicatrização e a necessidade de acompanhamento rigoroso no pós-operatório. Assim, as técnicas minimamente invasivas têm mostrado avanços significativos no tratamento dessas patologias, promovendo uma recuperação mais rápida e menos traumática para os pacientes, embora seja necessário monitoramento contínuo para otimizar os resultados a longo prazo.