RASTREIO DO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO NA REGIÃO NORTE DO BRASIL

Resumo

Este estudo objetiva realizar o rastreamento do câncer de colo do útero na região Norte do Brasil por meio da revisão de bibliografias e dados epidemiológicos disponíveis. Trata-se de uma revisão sistemática da literatura. Para a busca dos artigos, foram utilizados termos individuais como "câncer de colo de útero", "controle", "região norte", "Brasil", "políticas de saúde", "prevenção" e "diagnóstico". As estratégias de busca foram adaptadas para cada base de dados utilizando operadores booleanos para refinar os resultados. A escolha das bases de dados como PubMed, Scielo, LILACS e BVS foi estratégica, considerando a relevância dessas plataformas para estudos de saúde. Os termos de busca selecionados cobrem amplamente os aspectos relacionados ao câncer de colo de útero e a gestão na região norte do Brasil. Os resultados revelam variações significativas na incidência de câncer do colo de útero entre os estados da região Norte do Brasil. O estado do Amazonas destaca-se com o maior número estimado de casos novos, totalizando 610, e as taxas de incidência bruta e ajustada mais elevadas, atingindo 27,63 e 31,71 por 100 mil mulheres, respectivamente. Em contraste, o estado de Roraima apresenta o menor número estimado de casos novos, com 40, e as taxas de incidência bruta e ajustada mais baixas, registrando 10,91 e 13,25 por 100 mil mulheres, respectivamente. conclui-se que houve quedas na incidência da doença, especialmente nas áreas urbanas, apesar de persistirem desafios significativos, como evidenciado pela alta taxa de mortalidade na Região Norte em comparação com a média nacional. Além disso, as variações regionais na incidência do câncer de colo de útero apontam para a necessidade de abordagens diferenciadas e direcionadas de prevenção e controle em cada estado.