EPIDEMIOLOGIA DA TOXOPLASMOSE GESTACIONAL NO PARANÁ: ESTUDO DE CASOS REGISTRADOS ENTRE 2019 E 2023
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv15n43-034Palavras-chave:
Toxoplasmose Fetal, Toxoplasmose Congênita, Toxoplasma Gondii, Infecção CongênitaResumo
OBJETIVO: Analisar o perfil epidemiológico da toxoplasmose adquirida na gestação e notificadas pelo estado do Paraná nos períodos de 2019 a 2023. MÉTODO: Estudo ecológico abrangendo todo o território paranaense. Possui como foco análise de prevalência, distribuição e fatores relacionados à ocorrência em uma população específica, no caso, as gestantes. A coleta de dados ocorreu no período de janeiro de 2019 até dezembro de 2023, cujos dados foram levantados por meio do Sistema de Informação de Agravos e Notificação, com as variáveis faixa etária, escolaridade, idade gestacional, classificação, evolução e critério das gestantes. Os dados coletados foram transportados para planilha eletrônica no software Microsoft Office Excel, e a análise dos dados foi realizada mediante análise estatística descritiva simples, com apresentação de frequência absoluta e relativa. RESULTADOS: Entre 2019 e 2023, o estado do Paraná registrou 4.062 casos de toxoplasmose gestacional, predominantemente em mulheres entre 20 e 39 anos. O maior número de casos confirmados ocorreu em 2023 (700 casos), enquanto o menor foi registrado em 2020 (626 casos). A maioria dos diagnósticos foi realizada por meio de exames laboratoriais, totalizando 768 confirmações em 2023. A doença foi mais frequente no 1º trimestre gestacional, com 385 casos confirmados em 2023. Mulheres brancas, com ensino médio completo, foram as mais afetadas. CONCLUSÃO: A eficácia das informações fornecidas pelos serviços de saúde e profissionais é fundamental para alterar comportamentos, adotar hábitos saudáveis e disseminar conhecimentos para aqueles sem os acessórios necessários a esses serviços. Isso não se aplica apenas à toxoplasmose congênita, mas também a qualquer doença onde a informação desempenha um papel transformador.