Fatores associados aos distúrbios músculo esqueléticos em trabalhadores da área administrativa em uma instituição de ensino

Autores

  • Eduardo Filoni Author
  • Cristina Nunes Capeloa Author
  • Carlos Alberto Ocon Author
  • Cristina Braga Author
  • Erinaldo Luiz de Andrade Author
  • Gleyce Kelly de Brito Brasileiro Santos Author
  • Roberta Cristina das Rocha Sudré Author
  • Alessandro de Freitas Author
  • Valnice de Oliveira Nogueira Author
  • Christian Douradinho Author
  • Alfredo Ribeiro Filho Author
  • Fabrício Vieira Cavalcante Author
  • Márcio Fernandes da Cunha Author
  • Leandro Lazzareschi Author

DOI:

https://doi.org/10.56238/levv15n39-049

Palavras-chave:

Qualidade de Vida, Questionário Nórdico, Distúrbio Músculo-Esqueleticos, Fatores de Risco, Trabalho

Resumo

Introdução: A qualidade de vida do trabalhador está envolvida no campo da saúde coletiva que vem criando espaços para a identificação e prevenção de doenças relacionadas ao trabalho, em especial a músculo - esquelética, em função da sua abrangência e magnitude. Desta forma, foi realizado um estudo objetivando conhecer os sintomas músculo esqueléticos apresentados pelos trabalhadores de uma Instituição Privada. Objetivo: Identificar a prevalência e os fatores de risco associados aos distúrbios músculo – esqueléticos relacionados ao trabalho. Métodos: Os dados foram coletados através de um estudo transversal, sendo aplicado um questionário para na amostra de 62 funcionários que trabalhavam na instituição. O instrumento teve como base um questionário traduzido e validado para a língua portuguesa: o NMQ “Nordic Musculoskeletal Questionnaire”. Foram coletadas as variáveis de caracterização sociodemográfica e ocupacional. Os dados foram analisados através de regressões logísticas uni e multivariadas ao nível de significância de 5%. Resultados: Entre os trabalhadores predominou: sexo feminino; faixa etária de 20 a 30 anos; ensino médio completo; casado e com filhos. A maior prevalência de DORT foi em mulheres. As associações verificadas foram: não praticantes de atividade física região “pescoço” (OR 4,98, IC95% 1, 147 – 21,59); e região “punho e mão” (OR 6,22; IC95% 1,54­25,15); a análise multivariada (regressão logística múltipla), os fatores associados à dor foram: atividade física as mulheres também quem não praticava atividade física referiu mais dor do que quem praticava na região de pescoço 28 funcionários (73,3%); p= 0, 039), com isso observou se à associação entre sintoma osteomuscular e as variáveis atividade física e sexo. Conclusões: Nesse contexto, pode-se concluir que houve prevalência de dor entre os profissionais estudados, e que esta possui associação significativa com vários aspectos relacionados ao trabalho, e alguns fatores sociodemográficos e de saúde, Diante dos resultados encontrados, faz-se necessário a elaboração e implantação de estratégias para amenizar a carga de trabalho e evitar agravos para estes funcionários.

Publicado

2024-08-20